Seja o que é, do jeito que for.

Se tem algo que mesmo depois que cresci nunca tive a capacidade e a sorte de perder, foi a minha extrapolante curiosidade. Curiosidade em saber como isso surgiu, como aquilo ficou como está, por que algumas coisas são do jeito que são, enfim. Tudo. Tudo me causa um certo fascínio. E medo também, digamos assim.
Já obtive respostas as quais me entristeceram, mas também consegui aquelas que me fazem feliz até hoje. Não é que eu escolha o que vai me fazer sorrir. Aliás, sempre quis saber por quê sorrimos. O sorriso é algo estranho, não?
Que seja, quantas coisas ainda posso questionar, se o mundo por inteiro já é totalmente questionável? Como saber se as respostas que ele me der serão verdadeiras, se a falsidade cerca por todos os lados?
Acho que além de alquimista, serei uma nômade. Pois é, uma alquimista de sonhos e nômade de ideias. É um bom trabalho pra mim.