sábado, 31 de outubro de 2009

tesouro perdido?

Ontem eu parei um pouco pra ler uma revista que gosto muito: a Superinteressante. Daí que, após várias matérias lidas, cheguei à uma que falava sobre o fim da infância. Como quem sempre acompanha esse meu nem sempre querido diário sabe, eu sou uma das poucas pessoas que sofrem - se é que posso chamar assim, porque não acho que seja algo ruim - da SPP (Síndrome de Peter Pan), talvez você saiba que me interessei em especial por essa matéria.
Dentre tantos problemas que afetam o planeta hoje em dia, um dos piores - na minha opnião - é colocarem na mente das crianças que elas devem crescer o mais rápido possível. Que negócio é esse? Criança tem que ser criança. É triste quando uma delas se torna adulta sem ter tido uma infância. É algo lastimável. Enquanto muitas miniaturas dariam tudo pra ter uma infância, muitas estão por aí fazendo de tudo pra crescer o mais depressa possível. Eu sinceramente não entendo o porquê disso.

É com lágrimas nos olhos que eu digo que, mesmo eu tendo acabo de sair da fase rotulada "infância", tenho muita vontade de voltar à ela. Era o tempo em que eu não me preocupava com absolutamente nada. Não precisava ter certeza - pelo menos por aquele momento - do que eu queria "ser quando eu crescer" ou coisas assim. Minhas únicas responsabilidades eram brincar e... crescer. Mas não com toda a velocidade dessa nova geração. Não que eu seja alguém muito velha, entende? Mas vamos ver... eu ainda estou nos meus longos e míseros 15 anos de idade. Não é muita coisa, eu sei. Mas infelismente essa pouca idade já exige muito de mim. Queria eu poder tirar uma década do que tenho. Mas como não posso, o que faço é guardar ao lado do meu coração um dos meus maiores tesouros. Sim, a minha infância, que admito, não foi ruim não. Existem pessoas que tiveram piores.

Mas enfim, só espero que esses aprendizes de seres humanos consigam abrir os olhos antes que seja tarde demais. Porque se demorarem muito, o tempo terá passado e não irá voltar mais. Eles já serão completamente adultos.

6 comentários:

  1. Sabe, daria tudo para estar com a minha boneca agarrada nela agr, daria tudo para estar na rua brincando com meus amigos, mas nao, hj tenho 17 anos, e preciso ficar aqui, pensando no dia de amanha, no dia de trablho na prova da escola, .-. como ´me doi ver crianças trancadas dentro de suas casa na frente do computador, na frente de uma tv joganto video game, :/ cade a fase de corer pular (? de brinca, a qe saudade, .-.

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  2. Eu também adoro a superinteressante. UMa das melhores revistas do nosso Brasil.

    Não li essa edição da matéria sobre o fim da infância, mas fiquei bem curiosa. Eu por um lado gostei muito da minha infância. Ja faz um tempo relativamente grande que sai dela (afinal ja tenho 24 anos), mas eu fui uma daquelas crianças que brincavam de quimado, que gostavam de se sujar brincando de barro e ir a praia jogar queimado com as amigas. Enfim. Acho que tanto eu quanto você soubemos dar valor a essa fase, mas a vida é assim. Infelizmente o tempo voa...
    Temos que aproveitar cada momento.

    Adoro aqui Hoshi. Saudade =*

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  3. A infância é uma fase tão linda. Você cai, ninguém ri e você logo se levanta com o joelho ralado e volta a brincar. Uma boneca é uma coisa mágica e o mundo é tão grande e perfeito aos seus olhos.

    Mesmo com catorze anos, tem horas que viro criança de novo...


    Beeijos

    P.S- Amo a Super Interessante e a Mundo Estranho. Termino de ler a Capricho e compro uma delas.

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  4. Eu entendo..as vezes tenho vontade de voltar a mh infância,mas passa rápido.Tbm não acho certo essas crianças-adultos..elas crescem loucas oO

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  5. Tenho saudades da minha infância...
    E sabe moça...Aproveite bastante seus 15 anos...Pq depois dos 15...A vida passa tão rápido.
    Aproveite cada dia. =)

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  6. Ah, realmente hj em dia, o tempo passa cada vez mais rápido. E as crianças são obrigadas a serem "prodígios" quanto mais rápido puderem. Minha infancia foi uma maravilha, morei em Belem-PA. E todo dia eu brincava na rua, de calcinha mesmo UHASUAHS. mas não éramos as únicas (eu e minha irmã). Desde de aquela época ganhamos primas sem perceber. Hoje somos quase vizinhas. Agora eu penso: "só perde contato quem quer". Tenho saudade da inocência que tínhamos. Tenho pena da inocência pois hoje não tem mais espaço na mente de nossas crianças :T
    Beijos, adorei o texto :D
    Ah, voltei com o blog e coloquei novidades espero q goste de conhecer a Sophia .

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